Sérgio Luís de Oliveira, de 48 anos, nasceu em São Paulo e residiu em
Dracena na infância e juventude. Depois a família mudou-se de Dracena começou a
trabalhar e desde 1998 é massagista do elenco profissional do Palmeiras, tendo
participado ainda da conquista da Libertadores da América em 1999. Serginho
ainda tem parentes na Cidade Milagre.
Ele foi destaque no site do Palmeiras em função dos elogios que recebeu
dos jogadores. O volante Charles rodou por várias equipes e chegou ao Palmeiras
só no início de fevereiro, mas, apesar do pouco tempo de casa, já constatou uma
unanimidade: a importância e a presteza do massagista Serginho, no clube desde
1998.
“O Serginho é um excelente profissional. Você pode contar com ele em
qualquer circunstância e a qualquer hora. Já vi bastante gente ligando para ele
de madrugada, e ele sempre foi atender disposto. Além disso, ele está a todo o
momento querendo saber se estamos bem, se estamos com dores. Todos têm essa
mesma opinião sobre ele”, afirmou o camisa 28, mentor de uma homenagem marcante
e que contou com o aval do plantel inteiro.
Serginho, que nunca havia recebido algo parecido em sua carreira,
contou os detalhes. “Eu estava indo tomar o lanche da noite em uma concentração
em Itu quando os jogadores me chamaram no refeitório. Na hora achei que eles
iam brincar comigo, me dar umas porradas (risos), mas não. Eles me entregaram
um troféu com uma placa de o ‘melhor massagista do Brasil’. Foi algo muito
gratificante. Eu tento fazer meu trabalho e, ao mesmo tempo, alegrar o
ambiente, deixá-los felizes”, disse o profissional, conhecido pela torcida por
dar piques dignos de recorde olímpico na hora de chamar um jogador do
aquecimento para o jogo.
O goleiro Bruno, que convive com ele desde os tempos de juniores, é
outro que valoriza o funcionário palestrino. “Eu sou suspeito para falar. Eu o
conheço desde que ele entrou. Em 2004, porém, ficamos mais próximos. Fomos
campeões no júnior contra o Corinthians, e ele me ajudou muito na final. Eu
estava com fortes dores nas costas, e ele foi ao meu quarto toda hora, fez
acupuntura, massagens... foi ele quem me colocou em condições de jogo”,
relembrou o camisa 1 alviverde, que aproveitou para ressaltar a versatilidade
do amigo.
“Ele não tem horário. Se algum jogador precisar de massagem ou de
remédio às três ou quatro da manhã, ele levanta sem reclamar. Foi ele, por
exemplo, quem deu os primeiros atendimentos ao Barcos quando ele teve uma crise
de apendicite no hotel em Barueri. Ele socorreu, levou para o hospital, chamou
o médico. É uma homenagem mais do que justa. Poucas pessoas percebem essas
coisas”, emendou.
A relação entre Bruno e Serginho extrapola os limites da Academia de
Futebol. Eles viajaram juntos no ano passado. “Combinamos de nos encontrar na
Disney, eu com minha família e ele com a dele. Aí, no primeiro dia, eu o levei
para uma montanha-russa. Ele não pipocou. Mas, quando eu o convidei para ir em
outra, ele se esquivou, dizendo que não queria atrapalhar. Ele, na verdade,
estava morrendo de medo”, brincou o arqueiro, que levou Serginho também a um
jogo da NBA (Liga norte-americana de basquete). Com informações e fotos do site do
Palmeiras.
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